PRÓLOGO
Você já imaginou um sonho se tornar realidade?Você já imaginou algo impossível se tornar possível?
E se um dia você acordasse e tudo tivesse virado de cabeça pra baixo? O que você faria?
PRIMEIRO CAPÍTULO
DIA ZERO
Era um dia como qualquer outro. outro dia medíocre na minha rotina medíocre. Ninguém nunca sabe como será o futuro, mas eu já previa como seria aquela terça-feira. Teria aulas chatas com pessoas chatas numa escola chata, voltaria para casa fazer nada, o dia acabaria e começaria tudo de novo, e de novo, e de novo...Naquela manhã minha mãe estava alegre e fizera panquecas. O que era estranho, já que ela normalmente nem falava comigo por causa do seu mau-humor matinal. As panquecas estava o´timas, apesar do estranho comportamento de minha mãe. Após comê-las, peguei minha bolsa e saí.
A Escola ficava a alguma quadras de distância de casa, eu conseguia ir andando tranquilamente e chegar antes do início das aulas. O caminho não era dos mais agradáveis, principalmente fora do bairro onde eu morava. Haviam mendigos dormindo em todo beco, alguns já estava acordados amontoando seus poucos pertences em velhos carrinhos de compras.
Ao chegar no colégio, fui direto ao meu armário pegar os livros que eu usaria naquele dia. Dezenove para a esquerda, onze para a direita, onze para a esquerda e estava aberto. Livros, cadernos e folhas numa bagunça que só eu entendia. Peguei as livros de química, matemática e inglês, fechei o armário e caminhei até a sala dezessete no corredor ao lado.
Duas horas haviam se passado e a aula de matemática estava tão chata quanto eu previra. O professor Hiyama terminara o módulo sobre logaritmos na última aula e começou um novo assunto que eu nem me esforcei para saber do que se tratava.
O maravilhoso e irritante som do sinal marcava o início do intervalo. Todos com exceção de mim e uma garota de cabelos pretos saíram da sala, Luna era seu nome, se não me engano. Procurei minha barra de cereais na bolsa e a comi em três mordidas. Luna desenhava em seu caderno como fazia todos os dias, enquanto comia um pacote de cookies, fazendo algumas pausas de vez em quando para checar seu celular.
Aqueles vinte minutos de intervalo eram os mais rápidos do dia, num estalar de dedos o intervalo terminara e a aula de inglês já iria começar. Todos começaram a voltar para a sala, então eu me sentei de volta no meu lugar.. Essa era a pior aula da semana, sem sombra de dúvidas. Além do fato de que a pronúncia do inglês da professora Megurine era pior que a de a de muitos alunos, exceto por uma garota chamada Sonia(ou algo parecido com isso) que tinha a pronúncia tão estranha quanto. Ela pedia pra respondermos a chamada em inglês, o que eu sempre achei ridículo.
-Leo Kyoranne? - Disse a professora olhando fixamente para mim.
-Present, teacher Megurine. - Respondi sem esboçar o menor interesse.
-Great!
Sua pronúncia era tão ruim que me doía ouvi-la dar aula.
Enfim acabaram-se as aulas daquele dia. Fui até o meu armário guardar os livros que pegara de manhã. Dezenove para a esquerda, onze para a direita, onze para a esquerda. Em meio à bagunça habitual do armário, uma folha de caderno dobrada em quatro partes me chamou atenção. Nela não havia recado, não havia desenho, havia somente um símbolo estranho que ocupava a maior parte da folha. Olhei em volta, mas ninguém parecia ter deixado aquilo ali, então ignorei, coloquei a folha de volta no armário e fui embora.
Em casa parecia que a paz ainda reinava. Estava tudo arrumado e o almoço na mesa. Minha mãe havia preparado purê de abóbora com carne, parecia bastante apetitoso e o cheiro estava ótimo.
A comida estava ótima, já estava cheio de tanto comer, mas mamãe continuava oferecendo mais. Quando ela finalmente se convenceu de que eu estava satisfeito, ela tirou a mesa eu subi para o meu quarto. Joguei minha mochila num canto e me deitei. Fiquei jogando e checando minhas redes sociais pelo celular por um bom tempo, até que caí no sono.
Tive um pesadelo horrível, mas quando acordei não me lembrava ao certo o que havia acontecido, somente alguns flashes me vinham à cabeça: um local escuro que eu não pude identificar, criaturas estranhas e um incêndio. Era tudo o que eu conseguia me lembrar.
Ainda deitado comecei a pensar sobre aquele símbolo que estava no papel que encontrei no armário. Quem teria colocado aquilo lá? E por quê? O que significa aquele simbolo?
Meus devaneios foram interrompidos pelo grito de minha mãe no pé da escada me chamando para jantar. Nós jantamos, assistimos TV, mais tarde tomei um banho e fui dormir, esperando pelo próximo dia.
CONTINUA...
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